Tuesday, October 24, 2006



Cemitério Mouro



Pesquisa de Património - Detalhe Identificação


Designação: Cemitério Mouro

Outras Designações: Fonte dos Mouros
Categoria / Tipologia: Arqueologia / Necrópole


Localização


Divisão Administrativa: Vila Real / Peso da Régua / Galafura
Endereço / Local: Galafura


Protecção


Situação Actual: Classificado

Categoria de Protecção: IIM Imóvel de Interesse Municipal

Decreto: 29/90, DR 163, de 17-07-1990



Descrições


Nota Histórico-Artistica
A presente classificação reporta-se a uma necrópole atribuída à Alta Idade Média (c. séculos VII-VIII) localizada numa encosta das imediações da localidade de Galafura. Embora aparentemente constituída por apenas quatro sepulturas de forma sub-rectangular escavadas no afloramento xistoso, com orientação Este/Oeste e cabeceiras voltadas a poente, não será de afastar a hipótese de o seu número perfazer, pelo menos, os sete enterramentos individuais que já têm sido referenciados, pois o denso manto vegetal que as cobre dificulta a sua precisa avaliação. Além disso, é possível que algumas destas eventuais sepulturas remanescentes tenham sido destruídas na sequência das obras de alargamento do caminho conducente à Galafura, junto ao qual se encontra a necrópole. Entretanto, os trabalhos agrícolas desenvolvidos numa vinha situada nas proximidades deste núcleo sepulcral permitiram identificar a existência de vestígios de materiais de construção aparentemente atribuíveis ao período romano.
[AMartins]


Fonte texto: www.ippar.pt

Monday, October 23, 2006

Caminho Romano Em Galafura



“…O acesso ao rio em Covelinhas poderia ser por Canelas (por Bujões, Estrada, segue junto ao Castellum da Fonte do Milho, passa em Muro, Biandos e desce ao rio na Sra. da Boa Passagem)ou por Galafura (por Lamas de Bujões, Caminho dos Salgueirinhos. Galafura, Aveleira, Barreiro, Muro, Rib. de Covelinhas. ")…”


Galafura, a terra de Mouros e Moiras encantadas, terra mágica com paisagens quase irreais…
Tudo é muito bonito, no entanto há determinadas situações que requerem um pouco mais de atenção por parte das entidades competentes. Em tempos li, algures num jornal, uma notícia forte que me fez doer o peito o titulo não podia ser para mim mais massacrante, “Cemitério Mouro Voltado ao Abandono”, na altura fiz questão de recortar a noticia do tal jornal e guarda-la, no
entanto várias intervenções no local dando outro aspecto ao local se me é possível dizer sagrado. Uma estrada em paralelos, não é mau de todo, mas as placas de sinalização ainda continuam por colocar, mas estão a ir num bom caminho.
Caminho?! Esse é outro dos problemas que passam despercebidos pela mente dos nossos governantes, sim um caminho tantas vezes calcorreado por muitos mas a quem ninguém dá a mínima importância e que merece também uma intervenção e quem sabe uma placa de identificação. Afinal não foram só os mouros que andaram por estas paragens, os romanos também por aqui andaram e deixaram as suas marcas, um caminho que ligava Galafura a Covelinhas, muitos não admiram esse pedacinho de Roma que nos foi deixado, passam e não dão importância, o piso e a calçada ainda lá se encontra, triste e abandonada à espera que alguém lhe dê vida de novo.
Fico à espera que se lembrem daquele lugar e que algo seja feito para que não se percam as nossas raízes e que de melhor temos para mostrar a quem nos visita.
Galafura não é só S. Leonardo, não é só Cemitério Mouro, Galafura é muito mais.

















Igreja Matriz De Galafura



Pesquisa de Património - Detalhe Identificação


Designação: Conjunto constituído pela Igreja de São Vicente, matriz de Galafura, campanário e cruzeiro


Categoria / Tipologia: Arquitectura Religiosa / Conjunto


Localização

Divisão Administrativa: Vila Real / Peso da Régua / Galafura
Endereço / Local: Galafura

Protecção

Situação Actual: Classificado

Categoria de Protecção: IIP Imóvel de Interesse Público

Decreto: 8/83, DR 19, de 24-01-1983


Descrições

Nota Histórico-Artistica

Implantada no centro da localidade, a igreja matriz de Galafura é antecedida por um adro, fechado pelo campanário que se desenvolve sobre um arco de volta perfeita. O cruzeiro, mais afastado, ergue-se no largo fronteiro ao templo. Não se sabe ao certo em que época terá sido edificada a igreja, mas é possível que remonte ao final do século XVII. A campanha decorativa do interior, mais tardia, é datável do início de Setecentos. A imponente estrutura do campanário levanta algumas questões, às quais não podemos, no entanto, responder cabalmente. Em todo o caso, não é de abandonar a ideia de que este seria parte integrante da antiga fachada do templo, com as sineiras sobre o portal principal (SERENO; TEIXEIRA; NOÉ, Ficha de Inventário da DGEMN, IPA n.º 1708030003, 2002). Assim, sobre o arco de volta perfeita, flanqueado por pilastras, ergue-se o friso que suporta a dupla sineira, terminando o conjunto com uma cruz central e dois pináculos laterais. Contrastando com esta primeira entrada, a fachada do templo surge bem mais depurada, com portal de verga recta, e óculo oval moldurado. No frontão triangular abre-se um nicho em arco de volta perfeita, com moldura decorada por motivos geométricos e aletas, exibindo a imagem de São Vicente, a quem a igreja é dedicada. No interior, de nave única, coro alto e púlpito, destaca-se a talha que envolve o arco triunfal, de volta perfeita. Esta, dourada e policromada nas figurações de anjos e querubins, integra e envolve os dois retábulos colaterais, formando um conjunto único, de grande impacto, como um grande retábulo, cujas aduelas (que cortam transversalmente as arquivoltas) têm continuidade nos caixotões do tecto, pintado com motivos do hagiológio católico. Já o retábulo-mor, também dourado e policromado, é mais tardio, revelando, em determinados elementos como as grinaldas, uma época de transição para o neoclassicismo. No tecto da capela-mor, também em caixotões, os motivos são fitomórficos. A importância da igreja no século XVIII encontra-se bem documentada no número de confrarias que aí tinham a sua sede - São Vicente, Santíssimo Sacramento, Santo Nome de Jesus, Nossa Senhora, São Sebastião, Santo António, Santa Bárbara e Espírito Santo (SOUSA, GONÇALVES, 1987, p. 410). Por fim, o cruzeiro, que ostenta a data de 1760 numa das faces do plinto (as outras são decoradas por um losango inscrito num rectângulo), desenvolve-se a partir de uma base em forma de esfera, decorada por caneluras. A cruz, de secção quadrada, exibe decoração de enrolamentos e uma roseta no cruzamento dos braços.
(Rosário Carvalho)


Fonte texto: www.ippar.pt

Saturday, October 21, 2006

Rio Douro, Visto de S.Leonardo (Galafura)


Linda aldeia...
Uma bela paisagem, com pessoas simpáticas e muita coisa para conhecer.
Da minha aldeia, recordo bons, alegres e inesquecíveis momentos passados na companhia da minha família e amigos. Amigos que apesar da distância, estão sempre no meu coração.
Quando não tenho nada para fazer ponho-me a pensar em tudo o que já passou. E então lembro-me de como as festas, os momentos passados en S.Leonardo ou até mesmo uma simples ida ao café podem marcar cá dentro.
Não consigo explicar o intenso sentimento que tenho dentro de mim por pessoas com quem passei tão pouco tempo.
A todos vocês agradeço a oportunidade que me deram de poder integrar no vosso grupo, de poder partilhar experiências, com amigos mais velhos, fazem-me pensar e ver as coisas de uma forma talvez mais correcta.
Agradeço a oportunidade que me deram para me conhecerem melhor. Espero não vos ter desiludido.
Sinto a vossa falta.
Há momentos na minha vida que precisava que estivessem perto de mim. Mas apesar de não estarem fisicamente, eu sei que posso contar com vocês. E isso é muito importante para mim.
Obrigada por tudo.
ADORO-VOS!!!

Friday, October 20, 2006

Adega medieval recuperada em Galafura

Adega é uma das mais antigasUma adega construída em 1575 com dois lagares de xisto foi recuperada em Galafura, Peso da Régua, e é hoje inaugurada, pelas 10 horas, numa cerimónia especial. Trata-se de um conjunto constituído por dois lagares e uma dorna, todos em xisto, considerados únicos na Região Demarcada do Douro, dada a sua volumetria. Tem, ainda,uma prensa de fuso centenária em madeira de castanho, que diz o seu proprietário, Coimbra de Matos, "ter mais de 300 anos".
Os trabalhos efectuados incidiram na recuperação do exterior, consolidação das paredes e a colocação de um telhado novo, tudo com elementos em xisto.
O investimento ronda os 50 mil euros, embora o custo oficial apontasse para os 30 mil euros, valor que teve a comparticipação de mais de 16 mil euros do programa Leader. Coimbra de Matos, produtor-engarrafador do Douro, contou ao JN que "a Adega das Giestas Negras tem a particularidade de ser uma das adegas mais antigas em xisto do país. Tem, também, a particularidade de ter um lagar com uma capacidade de 12 pipas, quando o normal é de quatro a seis pipas e faz parte da Quinta dos Matos ou Costa e esta na posse da família dessa data". As peças foram recolhidas nas várias adegas da região pertencentes à família, nomeadamente em Galafura, Guiães, e na Lixa. A prensa é um dos ex-libris do conjunto memorial vinhateiro " Veio da adega do Muro. tem mais de 300 anos e um cumprimento de cerca de oito metros . O nome da adega - Giestas Negras - , diz respeito a um arbusto (giesta roxa) que acabou por desaparecer, embora tenha existido com abundância. " Estamos a tentar plantar, novamente na região, a giiesta roxa. Plantámos já duas dezenas , mas apenas duas vingaram". disse Coimbra de Matos.
" Noticia, retirada do JN"

Retratos De Galafura

Retratos, é aquilo que guardamos, pra mais tarde recordar.

Retratos de Galafura porquê? Porquê, este Nome para Um Blog, simplesmente pelo facto de tudo o que vivemos em Galafura é intenso, é algo que nunca se esqueçe, retrato porque são muitos e importantes os momentos lá passados em grupo. A união é sem dúvida a força que nos faz gritar e seguir em frente pela nossa Galafura.

Quermos que este Blog, transmita, aqueles momentos de tanta felicidade, de tantos sentimentos, queremos dar a conhecer um pouco de nós, um pouco da nossa Galafura.

Galafura, um retrato, que mos acalma a alma, que nos trás os melhor amigos. Galafura, a Terra Miradouro, de paisagens deslumbrantes, e orizontes vastos onde nos perdemos no tempo, Galafura é jardim, Galafura é o Retrato da nossa vida.